Publicado em 04/05/2016 às 16h00.

Investigado na Lava Jato, Edinho Silva jura inocência

Citado pelo senador Delcídio Amaral em acordo de delação, ministro teve o nome incluído na operação que apura desvio de recursos na Petrobras

Redação
Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva, fala na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernético (José Cruz/Agência Brasil)
Ministro Edinho Silva: preocupações à vista (José Cruz/Agência Brasil)

 

Incluído no mais recente rol de investigados do principal inquérito da Operação Lava Jato, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, se diz indignado ao “nível máximo”. Ele e outras 30 pessoas foram arrolados na investigação com base em afirmações feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido/MS) em acordo de delação premiada e que levantam suspeitas sobre o uso de dinheiro ilícito na campanha presidencial de 2014. Silva foi o coordenador financeiro do comitê de Dilma.

Reafirmando inocência, o ministro afirma que as acusações contra ele são mentirosas. Nega relação administrativa com as campanhas de candidatos aos governos estaduais (incluindo a de Delcídio) ao governo do Mato Grosso do Sul. Em nota publicada em seu blog pessoal, Silva se defende.

“Como coordenador financeiro, procurei a empresa EMS com o objetivo de arrecadar para a campanha Dilma 2014. Fui informado pela empresa que esta não faria doações a campanhas presidenciais, mas apenas para campanhas de deputados e senadores. No mesmo período, o senador Delcídio me procurou na campanha presidencial buscando apoio financeiro, o que lhe foi negado por falta de recursos para tal finalidade. Informei o senador, então, sobre a disposição da EMS em doar para senadores, com a intenção de construir relações institucionais com parlamentares. Nunca mais mantive qualquer contato com este assunto. Nunca estive com as empresas prestadoras de serviços da campanha de Delcídio do Amaral, nem antes, nem durante a campanha”, diz.

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