Publicado em 25/05/2019 às 09h00.

Isidório elogia política de drogas de Bolsonaro e exalta Osmar Terra

Projeto aprovado no Senado prevê internação involuntária de dependentes químicos e inclusão das comunidades terapêuticas no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas

Rodrigo Aguiar
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba

 

Crítico das medidas de liberação de armas propostas pelo governo federal, o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) é favorável à nova política nacional de drogas e elogia o trabalho do ministro da Cidadania, Osmar Terra.

“Para mim, é o melhor ministro do governo federal. Um homem comprometido com os mais carentes, de uma sensibilidade muito grande. Tem horas que é como se o presidente desse um surto. De doido todo mundo tem um pouco, mas tem muita coisa boa”, declarou Isidório ao bahia.ba.

O parlamentar elogiou projeto aprovado pelo Senado no último dia 15 de maio, que altera a Lei de Drogas e outras doze leis.

Aprovada em 2013 na Câmara, a proposta é de autoria do atual ministro da Cidadania e seguiu para sanção presidencial.

Entre os pontos previstos, está a internação involuntária de dependentes químicos. “Antigamente você tinha um drogado na sua família, sabe que ele já esta causando dano a si próprio e a terceiros e pergunta: ‘quer internar?’ Ele diz que não; é uma dificuldade você convencer um drogadito ou um alcoólatra que já causam danos à família e à sociedade se internarem. Agora, a nova lei traz o direito da família de fazer a internação”, afirmou Isidório.

Dono da Fundação Dr. Jesus, que abriga dependentes químicos, o deputado também elogiou a inclusão das chamadas comunidades terapêuticas no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad).

“As comunidades terapêuticas foram autorizadas a trabalhar espiritualmente. Por exemplo, a Dr. Jesus não existe sem o espiritual. Lá não tem medicamento. Não tem Rivotril. É Deustril, Jesustril. Se nada disso funcionar, eu tenho uns porretes lá de massaranduba, de sucupira, que fazem parte do teatro e não são usados. […] Esse projeto aprovado valoriza a espiritualidade”, declarou.

Recentemente, o parlamentar se ofereceu para ser o interlocutor da Câmara dos Deputados com o presidente Jair Bolsonaro, porque “para conversar com doido só outro doido”.

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