Publicado em 20/09/2017 às 15h40.

Jean Wyllys ingressa com ação contra juiz que permitiu ‘cura gay’

O juiz atendeu ao pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o Conselho Federal de Psicologia

Redação
Foto: Agência Câmara
Foto: Agência Câmara

 

Baiano, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) deve ingressar, nesta quarta-feira (20), com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pedir providências contra o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho.

O magistrado concedeu liminar que liberou que psicólogos ofereçam terapia de reversão sexual, a chamada “cura gay“. Essa será a segunda ação no CNJ contra o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal. Na terça-feira (19), o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) anunciou o pedido de abertura de processo administrativo.

O deputado do PSOL também pretende entrar como colaborador, junto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no recurso do Conselho Federal de Psicologia para tentar reverter a decisão de Carvalho.

Na segunda (18) o juiz atendeu ao pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o Conselho Federal de Psicologia, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes.

A terapia que promete a reversão sexual é proibida pelo colegiado desde 1999. Rozangela é auxiliar do gabinete do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), pastor e ligado a Silas Malafaia.

Wyllys disse que autorizar a terapia é o mesmo que liberar o charlatanismo, uma vez que a homossexualidade não é doença, e sim uma das expressões da sexualidade humana.

O parlamentar alega que a homofobia e a violência são as verdadeiras causadoras do sofrimento psíquico e que o tratamento estimula o suicídio. “Essas terapias partem para o eletrochoque, lobotomia e tortura”, apontou.

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