Publicado em 11/03/2016 às 10h17.

Justiça nega liberdade a marqueteiro João Santana e mulher

A decisão foi tomada pela 8ª Turma da Corte no dia em que o casal se calou durante depoimento à Polícia Federal

Redação
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Foto: Reprodução/ Agência Brasil

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, nesta quinta-feira (10), um pedido de habeas corpus ao marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, presos preventivamente na 23ª fase da Operação Lava Jato, denominada “Acarajé”. De acordo com o relator do processo, o desembargador federal João Gebran Neto, a decisão foi tomada pela 8ª Turma da Corte no dia em que o casal se calou durante depoimento à Polícia Federal.

Também nesta quinta, a defesa de Santana pediu que a investigação tenha supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e não mais do juiz Sérgio Moro, responsável por julgar os processos da operação. A alegação é de que as apurações envolvem serviços que ele prestou para duas campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff, com participação do ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de 2014; e também das senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Marta Suplicy (PMDB-SP), autoridades que só podem ser investigadas no STF.

No pedido de liberdade, a defesa de Santana argumentou que o perfil do cliente é diferente dos demais investigados, já que ele “não é nem nunca foi operador de propina, não é político ou funcionário público e tampouco empresário com contratos com o poder público”.

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