Publicado em 08/03/2017 às 18h13.

Justiça nega pedido de habeas corpus para Eike Batista

Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a prisão do empresário, acusado de pagar propina ao ex-governador Sérgio Cabral

Redação
cabral eike foto gov rj
Foto: Divulgação

 

Por três votos a um, o empresário Eike Batista teve negado nesta quarta-feira (8) pedido de habeas corpus impetrado perante o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Ele foi preso em janeiro no âmbito da Operação Eficiência, um dos desdobramentos da Lava Jato e é acusado de ter pagar propina ao então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) em troca de benefícios em obras e negócios do seu grupo, usando conta fora do país.

Integrantes da 2ª Turma do TRF2, os desembargadores Paulo Espírito Santo e Abel Gomes votaram contra a soltura do fundador do grupo X durante o julgamento do mérito, enquanto o desembargador Ivan Athié foi favorável.

Ao iniciar sua preleção, o advogado de Eike, Fernando Martins, pediu que o empresário seja tratado como um cidadão comum, “sem privilégios, mas também sem preconceitos”. O advogado pediu um julgamento “técnico” e “distante do clamor público”.

Já a procuradora Andréa Bayão rebateu o argumento do advogado e pontuou que “não se trata de luta de ricos e pobres, mas de jurisprudência”. De acordo com ela, a prisão preventiva se justifica quando há gravidade dos fatos e perigo de reiteração criminosa.

A defesa do empresário vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com informações do jornal Estado de São Paulo.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.