Publicado em 12/04/2016 às 07h20.

Lava Jato: ex-senador Gim Argello é preso pela PF

Do total de mandados, dois são de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a depor

Redação
Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo
Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo

 

O ex-senador Gilm Argello (PTB-DF) foi preso preventivamente pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (12), durante a 28ª fase da Operação Lava Jato. Do total de mandados, dois são de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a depor. Foram detidos temporariamente Paulo Cesar Roxo Ramos, assessor do petebista, e Valério Neves Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Já Jorge Argello Júnior, filho do ex-senador Argello, e os executivos Roberto Zardi Ferreira Jorge (diretor de Relações Institucionais da OAS), Gustavo Nunes da Silva Rocha (diretor administrativo da OAS), Dilson de Cerqueira Paiva Filho (OAS) e Marcos Paulo Ramalho (secretário-executivo da OAS) foram levados a prestar esclarecimentos à PF.

O nome de Gim apareceu na delação do senador Delcídio do Amaral. Segundo o ex-líder do governo, Argello e outros parlamentares cobravam dinheiro de empreiteiros investigados na Lava Jato para que eles não fosses chamados para depor na CPI. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS.

Segundo a PF, as investigações da fase, batizada de Vitória de Pirro, apuram a existência de indícios concretos de que o integrante da CPI da Petrobras no Senado e também da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada no Congresso Nacional teria atuado de forma incisiva no sentido de evitar a convocação de empreiteiros para prestar depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação.

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