Publicado em 07/04/2016 às 18h13.

Ministro nega propina para Dilma nas campanhas de 2010 e 2014

De acordo com Edinho Silva, que era o tesoureiro, contas foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Agência Estado

 

Foto: Reprodução/ EBC
Foto: Reprodução/ EBC

 

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, rebateu nesta quinta-feira (7) declarações feitas por delatores da Operação Lava-Jato e negou que a presidente Dilma Rousseff (PT) tenha recebido propina da empreiteira Andrade Gutierrez em forma de doações para a campanha de 2014. Edinho Silva foi o coordenador financeiro da campanha à reeleição de Dilma.

Em delação premiada, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo e o ex-executivo Flávio Barra afirmaram que a empresa destinou propina às campanhas da petista em 2010 e em 2014.”Quero, nesta oportunidade, reafirmar a forma lícita, a forma transparente com que a campanha da presidenta (sic) Dilma arrecadou em 2014. Se o conteúdo da delação divulgado pela imprensa existe, ele não tem lastro na verdade”, declarou Edinho Silva.O ministro afirmou ainda que as contas da campanha de Dilma foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É impossível você colocar sob suspeita uma doação que é legal, uma doação que saiu do caixa de uma empresa de forma declarada, e essa doação foi aprovada pelo TSE”, disse.

“A empresa doou na mesma média que as demais empresas que fizeram doações para a campanha da presidenta Dilma”, completou.

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