Publicado em 16/04/2021 às 09h21.

Na Bahia, nós do PSD marcharemos com Lula se ele for candidato, diz Otto

Presidente da sigla afirma que anulação das condenações do petista pelo STF corrige erro de Moro e dá condições para ex-presidente disputar o Planalto

Alexandre Santos
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

O presidente do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, afirmou nesta sexta-feira (16) que, ao menos em nível estadual, o seu partido apoiará a possível candidatura do ex-presidente Lula contra Jair Bolsonaro (sem partido) na eleição ao Planalto em 2022. Para Otto, a anulação das condenações do petista, confirmada no plenário do STF na quinta (15), muda completamente a arrumação do tabuleiro político da futura disputa.

“Acho que a presença do ex-presidente Lula numa eleição, ele certamente vai mudar o cenário nacional, já mudou inclusive. E, aqui na Bahia, as forças que o apoiaram e estiveram sempre ao seu lado, nós do PSD aqui da Bahia sempre estivemos ao lado do presidente Lula também, vamos continuar com a mesma força, com o mesmo trabalho. Ele sendo candidato, naturalmente a aliança permanecerá. Esperamos manter essa posição. Caso o presidente seja candidato nessa aliança, claro, aqui na Bahia nos marcharemos com o presidente Lula”, disse Otto em entrevista a rádio Metrópole.

Sobre a decisão do Supremo de devolver os direitos políticos do ex-presidente e impor uma derrota histórica à Lava Jato, o senador afirmou que a corte corrigiu
um erro decorrente da conduta política do então juiz Sergio Moro, à época responsável pelos processos de Lula em Curitiba.

“Ontem ficou claro, 8 a 3 nesse sentido. Isso dá condição que ele [Lula] possa disputar as eleições no ano de 2022. O juiz Sergio Moro tem o lado positivo, mas tem o lado negativo também. O lado negativo foi o momento em que ele, abertamente, mostrou que, além de decisão jurídica, tinha decisão política naquilo que ele procedeu como condenação. Por quê isso? Porque, se não tivesse o componente político, jamais ele iria ser ministro do presidente Jair Bolsonaro”, avaliou Otto.

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