Publicado em 22/05/2017 às 09h05.

Na festa dos 90 anos de ACM, um livro para balançar o coreto

Mais de 100 pessoas, de Maria Bethânia e Delfim Netto a Ricardo Noblat e Fernando Barros, vão falar o que quiserem

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam conosco.”
Padre Antonio Vieira, religioso, escritor e filosofo português que adotou Salvador (1608-1697)

Apontado como mandante dos 'grampos telefônicos', o ex-senador ACM morreu em 2007 (Foto: Cristina Gallo/Agência Senado)
Apontado como mandante dos ‘grampos telefônicos’, o ex-senador ACM morreu em 2007 (Foto: Cristina Gallo/Agência Senado)

 

Se vivo fosse, ACM completaria 90 anos dia 4 de setembro próximo. O Instituto ACM, mantido pela família, vai marcar a data com um festão, que tem como cereja do bolo o livro de nome provisório “ACM em cena”.

O livro, que está sendo coordenado por Antonio Risério, intelectual de proa, com projeto gráfico de Eneas Guerra, vai ter mais de 100 depoimentos sobre ACM, um time que inclui personagens tão variáveis como da cantora Maria Bethânia ao jornalista Ricardo Noblat, de Delfim Netto ao publicitário Fernando Barros, de Flora Gil, mulher de Gilberto Gil, a Clarindo Silva, da Cantina da Lua.

Com um detalhe: as personagens foram convidadas com a ressalva de que ficassem livres para escrever o que bem entenderem, sem censura. É livro para a história.

Jornalistas que conviveram com ACM de perto dizem que ele nunca gostou de textos muito oficiais. Preferia sempre algo mais solto. Está sendo atendido. E Risério se habilita para fazer a biografia de ACM que Fernando Moraes disse que ia fazer e não fez.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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