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Publicado em 12/12/2025 às 10h19.

‘Não havia elementos para prisão’ diz Werner sobre assassinato de jovem trans

Secretário de Segurança da Bahia comentou morte de Rhianna Alves e soltura de assassino após confessar crime

Heber Araújo / Raquel Franco
Foto: Raquel Franco / Bahia.ba e Reprodução redes sociais

 

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, comentou, nesta sexta-feira (12), sobre o caso do assassinato da jovem trans Rhianna Alves. Segundo ele, nas circunstâncias do momento não haviam informações para a realizar a prisão em flagrante, mas que houve uma representação imediata para análise do caso.

“No entendimento da autoridade policial, não havia elementos para fazer a prisão em flagrante e foram feitas diligências complementares. Houve um acompanhamento, de imediato, daquela situação que foi feita por policiais civis e a representação pela prisão foi realizada”, disse Werner sobre o caso.

O secretário ainda afirmou que o suspeito de matar a jovem de 18 anos foi preso na cidade de Serrinha, mostrando que houve um deslocamento do suspeito, que poderia indicar uma fuga. “Houve a captura desse elemento que cometeu esse crime grave”, completou.

Rihanna Alves foi morta após ter um desentendimento com o motorista de aplicativo, Sérgio Henrique Lima dos Santos, de 19 anos. Segundo informações da polícia, Rihanna, que atuava como garota de programa, foi contratada pelo rapaz e ao retornarem se desentenderam. Ao ameaçar expor o caso, ele aplicou um movimento conhecido como “mata leão” que resultou na morte dela.

O próprio motorista se apresentou à polícia, mas foi liberado na sequência, após prestar depoimento sobre o caso.

“Nós vamos continuar fortalecendo as ações e trabalhando, cada vez mais, para que a gente possa diminuir delitos dessa natureza.O baralho lilás inclui a proteção, que o governo do estado está lançando vai incluir essas mulheres”, completou.

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