Publicado em 06/10/2016 às 17h02.

Nilo cogita apoiar Marcell e não tentar reeleição na AL-BA

Atual presidente da Assembleia Legislativa diz que “em princípio” não pensa em tentar sexto mandato como comandante da Casa

Evilasio Junior
Foto: Juliana Andrade/ AL-BA
Foto: Juliana Andrade/ AL-BA

 

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de forma ininterrupta desde 2007, o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) cogita pela primeira vez nos últimos nove anos não disputar o comando da Casa. Em entrevista ao bahia.ba, nesta quinta-feira (6), o parlamentar disse que “está muito cedo” para pensar na sexta candidatura. “Primeiro, deixa ver se tem algum candidato natural. Em princípio, não estou pensando”, afirmou.

Até o momento, o único parlamentar a verbalizar o desejo é Marcell Moraes (PV), que, embora seja da bancada de oposição ao governador Rui Costa (PT), conta com a simpatia do presidente. “Que eu saiba, só ele [tem interesse em disputar]. Se Marcell for mesmo candidato, é um grande candidato. É um deputado muito atuante na Assembleia. Se ele conseguir o consenso da Casa, terá o meu apoio, com o maior prazer”, disse Nilo.

Se na ala da minoria a definição depende apenas da bênção do líder Sandro Régis, que irá se reunir com o postulante verde na próxima semana, entre os governistas o momento é de desânimo. Na eleição do biênio anterior (2015-2017), o PT chegou a se indispor com o atual comandante, por defender que o rodízio entre os ocupantes do cargo seria salutar para a democracia, e lançou o nome de Rosemberg Pinto – batido no pleito.

Para o próximo período, os petistas sequer se articulam. “Por enquanto, está tudo parado. Estamos em um momento de letargia, ainda avaliando o impacto do resultado das eleições. A nossa grande tarefa é a reorganização do partido”, pontuou o líder do governo, Zé Neto (PT), mais uma vez derrotado na disputa pela prefeitura de Feira de Santana.

A partir da próxima semana, a AL-BA volta a discutir projetos, como os que beneficiam policiais, bombeiros e ex-servidores do extinto banco Baneb, pautas consideradas não polêmicas, além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento do Estado de 2017.

A eleição da Mesa Diretora será em fevereiro do próximo ano.

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