Publicado em 21/11/2019 às 11h56.

No encontro dos deputados em Salvador, as mágoas dos gaúchos entram na pauta

Vão discutir mesmo o que? 'Tudo', segundo o deputado Kennedy Nunes (foto)

Levi Vasconcelos
Foto: Sérgio Rocha/Assembleia Legislativa de Goiás
Foto: Sérgio Rocha/Assembleia Legislativa de Goiás

 

Deputados estaduais de todo o país estão reunidos em Salvador até amanhã na 23ª Conferência Nacional do Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), promovida pela União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

Vão discutir mesmo o que?

— Tudo. O encontro não é só de deputados, mas também de taquígrafos, do pessoal da segurança e de todo o aparato de um legislativo. Veja os taquígrafos. Estão tentando ver como humanizar as ferramentas digitais. E nós também como dar acesso aos conteúdos a deficientes visuais e auditivos.

A palavra aí é de Kennedy Nunes (PSD) – foto, deputado de Santa Catarina e atual presidente da Unale, que amanhã vai passar o bastão para a baiana Ivana Bastos (PSD).

Salários atrasados

No lado dos parlamentares, também há muito o que falar. O gaúcho Gerson Burmann (PDT), por exemplo, diz que veio cá trocar com os colegas a busca de saídas para as amargas experiências que o Rio Grande do Sul vive, com o funcionalismo estadual com salários atrasados desde agosto.

— O problema lá é que 60% da folha é de inativos. E aí? Temos que advertir a todos sobre a importância dos recursos do pré-sal e também da aplicação da Lei Kandir, que prevê a isenção do pagamento do ICMS sobre as exportações de produtos primários, como itens agrícolas, semielaborados ou serviços. E o governo federal não libera.

Em suma, o Brasil é um país, mas os problemas nem sempre são os mesmos.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.