Publicado em 15/07/2019 às 15h32.

Nos debates das barragens, a do Quati nunca entrou

Toda barragem em si contém riscos. O xis da questão é monitorá-las (o que não acontece)

Levi Vasconcelos

Nas sucessivas reuniões para debater a questão das 421 barragens da Bahia que a Comissão do Meio Ambiente realizou de março para cá, em nenhum momento a Barragem do Quati, em Pedro Alexandre, que rompeu com a chuvarada da semana passada, sequer foi citada.

Uma ressalva: Eduardo Topázio, do Inema, advertiu que toda barragem em si contém riscos. O xis da questão é monitorá-las (o que não acontece).

O xis da questão

Aliás, no rastro da tragédia de Brumadinho, a Assembleia instalou a Comissão Especial de Barragens, presidida pelo deputado Eduardo Alencar (PSD), que nunca funcionou. Na prática, foi engolida pela de Meio Ambiente, presidida pelo deputado José de Arimateia (PRB).

Eduardo reivindica a nomeação de técnicos, e aí entra outro problema: espaços para tais nomeações existem, mas estão ocupados por indicações políticas. Já viu?

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Nos debates das barragens, a do Quati nunca entrou

Toda barragem em si contém riscos. O xis da questão é monitorá-las (o que não acontece)

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