Publicado em 02/07/2017 às 10h06.

‘O Lula é o plano A, B e C do PT’, diz Gleisi Hoffmann

Senadora e presidente nacional do PT afirma que condenação do ex-presidente seria “política e não jurídica”: “Se isso acontecer, é um outro golpe, nós não vamos aceitar”

Evilasio Junior
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Comandante nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann confirmou ao bahia.ba, neste domingo (2), durante os festejos pela Independência da Bahia, que o partido não trabalha com a hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se candidatar em 2018.

“O Lula é o plano A, B e C do PT. É o melhor candidato que nós temos e, aliás, ele extrapola o PT. O Lula é candidato de uma parcela expressiva do povo brasileiro. Faz pesquisa e o Lula está em primeiro lugar, apesar de toda a desconstrução sofrida nesse período. Isso mostra que ele tem um legado que está na mente, nos corações do povo brasileiro, pelo o que ele fez pelo Brasil”, afirmou.

Perguntada sobre a hipótese de o líder petista ser condenado na Operação Lava Jato, a parlamentar disse não acreditar na possibilidade. “Nós vamos protestar muito, vamos denunciar, porque qualquer condenação em relação ao Lula é uma condenação política e não jurídica. Não tem base, não tem provas nos processos dele, ainda mais agora que teve a reintegração do Aécio ao Senado da República, o Vaccari foi inocentado em um recurso do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, não tem condições jurídicas de ter uma condenação ao Lula. Se isso acontecer, é um outro golpe, nós não vamos aceitar. Até porque, uma eleição sem Lula é uma fraude”, declarou.

Sobre o cenário local, apesar do crescimento do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), nas pesquisas iniciais sobre o pleito estadual, Gleisi ratificou a posição da legenda de Rui Costa postular a reeleição e não Jaques Wagner, como defendem alguns petistas.

“Aqui, o governador é o candidato natural à reeleição. Não tenho dúvida disso, né? É até uma tradição do PT isso acontecer. Sobre os outros aspectos, a gente ainda não avaliou, não conversou internamente”, concluiu.

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