Publicado em 13/08/2019 às 11h35.

O tititi de 2020 já rola nos quatro cantos, apesar das novas regras

Vamos a partir de hoje dar um giro pelos quatro cantos da Bahia para os ensaios dos que vão a campo

Levi Vasconcelos
Imagem: O Globo/reprodução
Imagem: O Globo/reprodução

 

Dizem que no Brasil só se pensa em eleição, e tem a ver. Os eleitos do ano passado tomaram posse em janeiro. Agora, o papo é 2020. Onde se vai, nos quatro cantos do país, na Bahia também, só se fala em política.

Claro que 2020 tem ingredientes novos. As regras mudaram, e evidentemente isso vai alterar os cenários. Veja as principais mudanças:

1 — FILIAÇÃO: antes, a lei exigia o prazo de um ano. Agora, são seis meses, o que quer dizer que só a partir de abril os atores estarão definidos sobre como irão às urnas.

2 — COLIGAÇÕES: estão proibidas nas proporcionais. Antes, os eleitos eram definidos pelo número de votos válidos dividido pelo número de vagas preenchidas por cada coligação. Agora, é por partido, o que vai forçar cada agremiação a lançar candidatos a prefeito, para puxar voto.

3 — VAGAS: cada partido terá o direito de lançar um número de candidatos a vereador 150% a mais do que o número de vagas na Câmara. Vai chover candidato.

4 — CAIXA 3: estão proibidas doações de empresas. Agora, só pessoas físicas, mais o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, dinheiro público. Dizem que antes tinha o caixa 2. Agora, o caixa 3, dinheiro de traficantes e agiotagem de ciganos, ganha força.

Os cabeças do mundo político estão atentos. E é nessa linha que as peças se movem. Vamos a partir de hoje dar um giro pelos quatro cantos da Bahia para os ensaios dos que vão a campo.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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