Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
Pela pesquisa do Paraná, tudo parado ficou melhor para Bruno
Claro que ACM Neto não queria pandemia por aqui. Mas ela veio, e deu ruim para os adversários de seu candidato

Óbvio que, quando lançou Bruno Reis como seu pré-candidato, em 6 de janeiro, não por mero acaso o Dia de Reis, ACM Neto jamais imaginaria que a Covid sairia lá da China, onde infernizava, para despejar sua malignidade cá. Mas aí, sim, por obra do acaso, também nisso, atirou na mosca.
Veio a pandemia justo no período em que, conforme o calendário eleitoral, seria a pré-campanha, o prazo entre a definição das filiações e as convenções partidárias. Tudo parou. Ato oficial, pode. Só virtual. Isso não muda humores.
Major Denice
E eis que quase tudo parou, é o que revela a pesquisa em Salvador do Instituto Paraná/Bahia Notícias, ontem divulgada. Bruno Reis (DEM) já vinha crescendo, tomou a ponta (31%); Sargento Isidório (Avante) em segundo, com 12,9%; Lídice (PSB), com 11%; Leo Prates (PDT), com 8%; Irmão Lázaro (PL) e a novidade da cena, Major Denice (PT), com 4,4% cada.
É claro que a pandemia prejudicou mais a Major. Bruno já vinha escarafunchando os quatro cantos, e ela, ainda pouco conhecida, justo na hora em que botou o pé na estrada, foi atropelada pela Covid.
A pesquisa mostra também o que já se sabe: Rui Costa com avaliação de 62% de ótima e boa, e ACM Neto com 63,3%. E são grandes influenciadores, com 51,7% de Rui e 52% de Neto.
A diferença é que Neto largou tudo para brigar com o corona, mas já tinha um nome posto. Rui também largou tudo para entrar na mesma briga, mas não tem tempo para ajudar a Major, que ainda engatinha.
Péssimo eleitor
A pesquisa do Paraná apontou que 7% dos entrevistados acham a gestão de Bolsonaro ótima, e 10% boa, totalizando 17% de ótima-boa. 22% acham regular, mas 12,6% disseram que é ruim, e 46,2%, que é péssima, o que dá 58,8% na soma dos itens indigestos.
Como se vê, o povo de Salvador avalia Rui e Neto positivamente, e Bolsonaro, o oposto. Nos que vão disputar as eleições deste ano, os aliados de Rui já batem de graça. Os de Neto vão bater ou calar?
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