Publicado em 26/05/2020 às 07h15.

Pivô da crise entre Moro e Bolsonaro, a PF se encontra em situação delicada

O órgão tem ouvido acusações, principalmente de alvos, de ter feito as últimas operações para agradar ou para enfrentar o presidente

Redação
Foto: Carolina Antunes/PR
Foto: Carolina Antunes/PR

 

A Polícia Federal (PF) está em uma situação delicada desde o rompimento entre o ex-ministro Sergio Moro e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Com a polarização entre as partes, a corporação está responsável por apurar as acusações e denúncias feitas por cada um dos lados e, em uma sinuca de bico, vê risco de se acusada de abafar eventuais crimes cometidos por Bolsonaro. Por outro lado, teme represália às interferências feitas no órgão.

O órgão tem ouvido acusações, principalmente de alvos, de ter feito as últimas operações para agradar ou para enfrentar o presidente. Internamente, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o plano é tentar esgotar todas as linhas de investigação para minimizar as críticas que surgirão, seja qual for o desfecho.

Apesar de não haver jurisprudência consolidada, investigadores entendem não haver vedação legal para indiciar o presidente, se a conclusão for de que Bolsonaro cometeu crime.

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