Publicado em 13/04/2022 às 12h13.

Planalto põe em sigilo encontros de Bolsonaro com pastores acusados de pedir propina

GSI alega que divulgação de informações poderia colocar em risco a vida do presidente e de seus familiares

Redação
Foto: Reprodução / Youtube
Foto: Reprodução / Youtube

 

O Palácio do Planalto decretou sigilo de 100 anos a respeito dos encontros ocorridos entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de pedir propina a prefeitos em troca de facilidades junto ao Ministério da Educação (MEC).

A informação foi revelada pelo jornal O Globo, após solicitar, via Lei de Acesso à Informação, a relação das entradas e saídas dos líderes religiosos no Planalto, incluindo os registros que tiveram como destino o gabinete de Bolsonaro.

Segundo a publicação, o Gabinete de Segurança Institucional (GS), comandado pelo general Augusto Heleno, alegou que a solicitação “não poderá ser atendida”, porque a divulgação da informação poderia colocar em risco a vida do presidente da República e de seus familiares.

De acordo com o jornal, a agenda oficial mostra que ao menos três vezes os pastores estiveram com Bolsonaro no Palácio do Planalto e uma no Ministério da Educação, junto com o então ministro Milton Ribeiro. O GSI, entretanto, recusa informar as visitas dos religiosos registradas na portaria da sede do governo.

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