Publicado em 03/12/2020 às 15h46.

Presidente da Câmara chama meta fiscal flexível de ‘jabuticaba brasileira’

'Isso é uma sinalização muito ruim', disse Maia, para quem o crescimento do PIB abaixo do esperado reflete desorganização do governo

Redação
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

 

Defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes a “meta fiscal flexível” foi questionada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O dispositivo está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, que deve ir à votação no próximo dia 16, em sessão do Congresso Nacional.

“Não querem meta para não organizar contingenciamento, isso é uma sinalização muito ruim. Não ter meta, ou uma meta flexível, é uma jabuticaba brasileira”, criticou o parlamentar.

Este ano o governo foi dispensado de cumprir a meta fiscal por causa da pandemia, mas o estado de calamidade deve ter fim este mês. A meta flexível também é criticada pelo TCU, que alertou o governo de que essa regra pode representar crime de responsabilidade.

Rodrigo Maia também lamentou o resultado do PIB do terceiro trimestre. A atividade econômica brasileira cresceu 7,7% frente o segundo trimestre, mas o mercado esperava algo entre 8,5% e 9%.

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