Presidente do PT rebate críticas de ACM Neto: Fica criando polêmica para ver se aparece

Presidente do PT da Bahia, Éden Valadares rebateu os recentes ataques do vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, à educação na Bahia. Na avaliação do dirigente partidário, o ex-prefeito de Salvador, que foi derrotado por Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo do estado em 2022, usa de polêmicas para tentar “aparecer”.

“Esse cara anda muito desocupado. Não tem tarefa, não tem trabalho, não tem missão e fica criando polêmica para ver se aparece”, disse Éden, nesta terça-feira (21). “Ele pega um dado, tira do contexto e cria uma narrativa para fazer oposição pela oposição. Sim, é verdade que o número absoluto da Bahia é o maior do país, mas ele esquece de dizer que foi justamente a Bahia que mais alfabetizou entre 2010 e 2022. Mais de 308 mil baianos e baianas foram alfabetizados nesse período, nos governos do PT, líder nacional”, pontuou o petista, segundo o qual ACM Neto também omite a redução do analfabetismo no estado.

“Outra coisa que ele esqueceu de dizer é que a taxa de analfabetismo recuou de 16% para 12%, e é a menor entre todos os estados do Nordeste. Esse é o trabalho do governador Jerônimo, do professor Jerônimo, que tem mobilizado educadores, gestores e professores por toda a Bahia. Para priorizar a educação. E é justamente por isso que a pesquisa mostrou que a taxa de analfabetismo caiu em todos os municípios da Bahia”, argumentou o presidente do PT. “Não vamos cair na pilha do desocupado, ele não tem mandato, não é presidente do partido dele e passa o dia inteiro criando polêmica vazia”, provocou.

Citando feitos da gestão de Jerônimo, Éden Valadares disse que o adversário faz “crítica pela crítica” e afirmou que o governo tem se empenhado para avançar na educação. “Nós temos um governo, um estado para cuidar e muito trabalho para fazer. E essa é a marca do governador Jerônimo. Por isso está aí o projeto Paulo Freire, o projeto Sim Eu Posso e o EJA, alfabetizando só esse ano de 2024 mais de 125 mil pessoas por toda a Bahia em mais de mil escolas, em 403 dos 417 municípios do estado. E, reparem, esses são dados do IBGE, que o derrotado preferiu não falar. Aí resta saber quem está certo se é ele ou IBGE”, concluiu.