Publicado em 17/08/2016 às 13h00.

Renan quer saber se Dilma vai pessoalmente ao Senado

Segundo o presidente do Senado, a decisão de Dilma de comparecer ou não ao plenário do Senado irá mudar a dinâmica do julgamento

Ana Lucia Andrade
Renan Calheiros (Foto PMDB Nacional/Divulgação)
Renan Calheiros (Foto PMDB Nacional/Divulgação)

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai telefonar para a presidente afastada Dilma Rousseff nesta quarta-feira, 17, para saber se ela pretende ir pessoalmente ao julgamento do impeachment, marcado para começar no dia 25.

Segundo o presidente do Senado, a decisão de Dilma de comparecer ou não ao plenário do Senado irá mudar a dinâmica do julgamento. “Esse é um dado que terá consequências. Cada senador poderá interpelar ou não poderá interpelar? Isso terá que ser definido”, disse.

Aliados da petista defendem que ela vá ao Senado. Ela tem o direito, inclusive, de permanecer em silêncio ou não responder perguntas que considere ofensivas. A petista, no entanto, tem se mostrado reticente sobre a ideia.

O peemedebista esteve nesta terça com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, responsável por conduzir esta fase do processo contra a petista. Os dois vão se reunir com os líderes partidários nesta quarta para definir o roteiro que será seguido durante o julgamento final.

Uma das pendências é decidir se haverá sessões durante o fim de semana. Senadores da base aliada do presidente em exercício Michel Temer têm pressionado para acelerar a conclusão do julgamento e defendem que não haja pausas.

Renan afirmou não ver problema que certos procedimentos, como a oitiva de testemunhas, possam ocorrer no sábado ou no domingo. Durante o processo de impeachment, o presidente do Senado se afastou da petista e se aproximou de Temer. Nesta terça, criticou a ideia de fazer um plebiscito sobre novas eleições defendido pela petista.

 

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