Publicado em 01/05/2020 às 10h00.

Roger Waters cantará em live do 1º de Maio com Lula, FHC e Ciro

Militante, ex-Pink Floyd é crítico contundente de governos de direita e extrema direita ao redor do mundo, incluindo o de Bolsonaro

Redação
Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

 

Roger Waters é mais um nome confirmado na tradicional comemoração brasileira do Dia do Trabalho. O músico britânico, ex-vocalista e baixista do Pink Floyd, terá um vídeo exibido em uma live marcada para começar às 11h30 dest sexta (1º).

A transmissão é organizada pelas principais centrais sindicais brasileiras —CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical e A Pública, com o apoio da Frente Brasil Popular.

Batizado de “Saúde, Emprego e Renda em Defesa da Democracia, Um Novo Mundo é Possível”, a live será exibida no canal da TVT no YouTube e também terá participações da ex-ministra Marina Silva, do governador do Maranhão, Flávio Dino, dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, além do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, entre outros.

Waters aparecerá ao lado de nomes como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro Ciro Gomes, entre outros.

Militante, Waters vem fazendo críticas contundentes a governos de direita e extrema direita ao redor do mundo —inclusive o brasileiro.

Em 2018, em vários shows de sua turnê pelo Brasil, o ex-Pink Floyd fez protestos contra o então candidato Jair Bolsonaro e exaltou a vereadora Marielle Franco, assassinada com o motorista Anderson Gomes em 18 de março aquele ano.

Em sua passagem por Salvador, Waters chamou o hoje mandatário brasileiro de fascista. O músico também chegou a entrar com um pedido na Justiça para visitar o ex-presidente Lula na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o petista estava preso.

À época, durante as eleições presidenciais, o músico associou o nome de Bolsonaro ao “novo fascismo” nos telões de seus shows e chegou a exibir #elenão. A campanha do agora presidente chegou a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa de seu adversário, Fernando Haddad, por suposto abuso de poder econômico praticado nos shows do cantor.

(Com informações do jornal Folha de S. Paulo)

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