Publicado em 14/10/2025 às 19h12.

Rosemberg Pinto explica voto contrário à honraria de bolsonarista

Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, morreu na Papuda em novembro de 2023, após participar dos atos de 8/1

Lula Bonfim / Neison Cerqueira
Foto: Luana Neiva / bahia.ba

 

Com voto único contrário, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) explicou por que não aprovou a honraria, ‘in memoriam’, ao empresário baiano e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cleriston Pereira da Cunha, mais conhecido como Clezão. O bolsonarista morreu em 20 de novembro dentro da Penitenciária da Papuda, em Brasília.

Questionado pelo bahia.ba nesta terça-feira (14), Rosemberg afirmou: “Eu não conhecia a pessoa, não tenho nenhuma referência, não conheço nenhum serviço prestado desse senhor para a Bahia, então não havia nenhuma razão.”

O parlamentar reforçou que sua negativa não implicou ausência de comprometimento com a Casa. “Por uma questão de manter meu comprometimento com o desenvolvimento das ações na Casa, assinei a dispensa de formalidade, mas isso não significa que concordo com a honraria. Como não conhecia a pessoa e não encontrei registro de serviços prestados à população baiana, fiz questão de votar contra”, explicou.

Rosemberg comparou o caso com os títulos concedidos a ministros do governo do presidente Lula (PT) e do STF. Segundo ele, o ministro Kassio Nunes Marques, do STF, e os ministros Jader Barbalho (Cidades) e Renan Filho (Transportes) “têm serviços prestados à Bahia”, justificando a condecoração.

Lula Bonfim
Editor do bahia.ba. Jornalista com experiência na cobertura de política, com passagens pelo Bahia Notícias, BNews e A Tarde. Apaixonado por futebol, por cultura e pela Bahia.

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