Publicado em 15/03/2016 às 21h00.

‘São 400 páginas de delírios’, diz Renan sobre delação

Presidente do Senado rebateu menções feitas por Delcídio sobre pessoas que atuariam para o peemedebista

Agência Estado
Renan Calheiros (Foto Agencia Brasil)
Foto: Agência Brasil

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), homologada nesta terça-feira (15) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são “400 páginas de delírios”. Na chegada a seu gabinete, o peemedebista repetiu seis vezes em entrevista que as afirmações de Delcídio são “delírios” e que não tem nenhuma preocupação com as acusações feitas pelo senador.

Renan sugeriu que a pena do delator deveria ser aumentada caso suas acusações não se confirmem. “Na delação, quando não houver prova, precisa agravar a pena, teria que ser um agravante, e não atenuante”, defendeu. Ele não quis responder se Delcídio deveria perder os benefícios da delação por supostamente ter mentido.

Questionado, o presidente do Senado rebateu as menções feitas por Delcídio sobre suspeitas que envolvem pessoas que atuariam para ele, como o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que deixou o cargo após revelações da Operação Lava Jato, e o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE). “Isso é um delírio do senador Delcídio que não merece nem resposta”, criticou.

Renan repetiu o que sua assessoria de imprensa havia dito em nota distribuída mais cedo em relação a uma eventual intervenção do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para relaxar a prisão decretada pelo Supremo contra Delcídio. “Com relação a mim, ele não falou, não falaria, e a decisão do Senado (de manter a prisão) foi pública, em favor da decisão do Supremo”, disse.

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