Publicado em 01/06/2016 às 11h00.

Sitiado: grades restringem acesso à casa de Temer em SP

A praça mais próxima da casa também está com o acesso restringido pelas grades provisórias; esposa do interino ficou assustada com protestos

Rebeca Bastos
O entorno da residência do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, foi todo cercado com grades. A segurança é feita por agentes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em parceria com a Polícia Militar de São Paulo. William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
O entorno da residência de Temer, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, foi todo cercado com grades. A segurança é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em parceria com a PM de SP. Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

 

Após seguidas manifestações em frente à casa de Michel Temer (PMDB), em São Paulo, a segurança da Presidência instalou grades com o símbolo do Planalto em frente ao imóvel, restringindo o acesso ao local, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. A decisão foi tomada porque a família do presidente estava assustada com os atos. A praça mais próxima da casa também está com o acesso restringido pelas grades provisórias.

No último dia 24, durante discurso de anúncio das medidas econômicas aos líderes partidários no Palácio do Planalto, Temer havia demonstrado indignação com os protestos feitos na porta de sua casa, que teriam deixado assustados e com medo sua mulher, Marcela, e seu filho, Michel, de sete anos.

A atual primeira-dama chegou a telefonar para Temer, nervosa e com receio de que os manifestantes pudessem invadir a residência.

Um dia antes do discurso, a Tropa de Choque da Polícia Militar expulsou manifestantes que estavam acampados perto da casa do presidente em exercício. A corporação utilizou jatos de água, tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo de cerca de 150 pessoas liderado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pela Frente do Povo Sem Medo.

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