Publicado em 15/03/2016 às 19h34.

Solla se ‘solidariza’ com Aleluia e bate-boca com líder do PPS

Petista ainda chamou Aécio de ‘hexacampeão das delações e das blindagens’ e disse que senador mineiro ‘saiu escorraçado’ de manifestação em SP

Evilasio Junior
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

 

O deputado federal baiano Jorge Solla (PT) se “solidarizou” com o colega de Câmara José Carlos Aleluia, presidente do DEM baiano que foi vaiado na manifestação em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo (13), no bairro da Barra, em Salvador.

Em discurso no plenário da Casa, o petista ironizou o fato e disse que o democrata foi “vítima de agressão”. “Teve até garrafa de vidro jogada contra o deputado em cima do trio elétrico. Felizmente não pegou no deputado Aleluia, senão poderia ter sido pior o quadro. Agora, pior ainda foram os colegas dele que estavam na fila para falar e quando viram a vaia e as garrafas subindo todos foram embora, todos desistiram. Saíram de fininho, covardemente, fugiram da multidão que estava lá”, apontou Solla, que disse “repudiar” a violência contra o oposicionista: “Uma agressão dessa magnitude a um parlamentar é uma agressão à democracia”.

A partir daí, o deputado causou polêmica com os congressistas contrários, ao citar a rejeição à participação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nos protestos de Belo Horizonte e na capital paulista. “Em São Paulo, o hexacampeão das delações e das blindagens saiu escorraçado da manifestação com escolta de segurança. Foi vaiado, achincalhado, saiu sob empurrões junto com Geraldo Alckmin ‘do merendão’ e deputados inclusive da Bahia, que foram para São Paulo tomar vaia”, provocou.

A declaração provocou a ira de parlamentares como o líder do PPS Rubens Bueno, com quem Solla iniciou um bate-boca. Veja o vídeo abaixo:

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