Publicado em 15/07/2019 às 18h40.

TCM fiscalizará obras de Salvador com recursos do BID e do Bird

´Técnicos do órgão vão auditar aportes da ordem de U$S 500 contratados com as duas instituições internacionais

Redação
Foto: Ascom/TCM
Foto: Ascom/TCM

 

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) criou um Núcleo de Auditoria Operacional e de Projetos Cofinanciados com Recursos Externos (Naop), que auditará obras de infraestrutura e projetos sociais em cidades que contam com financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) –mais conhecido como Banco Mundial.

A nova estrutura será coordenada pelo auditor e conselheiro substituto Ronaldo de Sant’Anna.

Conforme plano de trabalho apresentado nesta segunda-feira (15), os auditores do TCM serão responsáveis pela fiscalização de contratos da ordem de U$S 500 celebrados entre prefeitura de Salvador com as duas instituições internacionais. Os recursos têm como destinado obras sociais, de educação e saúde –especialmente na região do subúrbio ferroviário –além de projetos turísticos.

Segundo a corte, o protocolo de entendimento que credencia o órgão para a realização das auditorias foi assinado no fim do ano passado.

Diretor da Escola de Contas do TCM, o professor José Francisco de Carvalho Neto explica que o corpo técnico do tribunal terá acesso a cursos com reconhecimento internacional, o que inclui especialização no combate a fraudes e corrupção e também sobre impactos ambientais e reparação de danos.

Ao ressaltar a “dimensão do desafio e da responsabilidade do TCM com o trabalho”, o conselheiro substituto Ronaldo de Sant’Anna afirma que os contratos da prefeitura soteropolitana envolvem recursos que correspondem a quase 30% do orçamento da administração municipal.

De acordo com ele, os U$S 500 milhões a serem aplicados ao longo dos próximos cinco anos representam o total de orçamentos de 90 municípios baianos. “A título de ilustração, representam também a soma dos orçamentos de 132 anos do município de Dom Macedo Costa, o mais pobre da Bahia”, exemplificou.

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