Publicado em 17/06/2019 às 16h48.

Vale do Paramirim: a CBPM vislumbra um novo eldorado

Se acontecer...

Levi Vasconcelos

O Vale do Paramirim, um conglomerado que abrange diretamente mais de 12 municípios entre o sudoeste e o centro da Bahia, é o novo eldorado mineral do estado. A Companhia Bahiana de Pesquisas Minerais (CBPM) vislumbra a exploração de reservas de 2 bilhões de toneladas de um mix que inclui ferro, grafeno, zinco, cobre e fosfato.

A CBPM avaliza a iniciativa, mas o padrinho da causa é o empresário João Cavalcanti. E a ideia depende da viabilização da Fiol. Mas otimista, o vice-governador João Leão, também secretário de Desenvolvimento Econômico, vislumbra um tempo novo numa das regiões mais pobres do estado.

— Esses projetos vão inaugurar uma nova era na Bahia, como o Polo de Camaçari foi na década de 70.

Emprego

A iniciativa vem no vácuo da Vale do Rio Doce, que deixou de produzir 7 milhões de toneladas de ferro após o desastre de Brumadinho. Gilberto Brito (PSD), prefeito de Paramirim, diz que o município produz hoje pedras ornamentais com seis mineradoras. Elas são tiradas de lá e lapidadas no Espírito Santo.

— Hoje vale mais pelo que gera de emprego, em torno de 200. De impostos, não. Foram R$ 500 mil em 2016 e R$ 200 mil ano passado.

Ele conta que o potencial mineral regional é velho, remonta à origem da própria povoação da área, com os bandeirantes, que chegaram em Jacobina, e de lá para o Vale do Paramirim, onde tiraram ouro do Morro do Fogo, em Érico Cardoso, a 12 km de Paramirim. Se acontecer…

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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