Publicado em 17/05/2019 às 07h22.

Verba livre de universidades federais retrocede ao patamar de uma década

Enquanto gastos com salários e aposentadorias sobem, verbas para manutenção minguam

Redação
Foto: Divulgação/UFSB
Foto: Divulgação/UFSB

 

Na esteira do bloqueio de despesas promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), as verbas de livre manejo nas universidades federais retrocederam ao patamar de uma década atrás, informa a Folha.

Segundo a publicação, o contingenciamento de 30% dos recursos repassados pelo Tesouro Nacional reduziu o montante disponível para o custeio e os investimentos dessas instituições a R$ 5,2 bilhões neste ano.

Trata-se, de longe, da menor cifra em valores corrigidos pela inflação desde 2008 —época em que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dava os primeiros passos de um programa de expansão do ensino superior, batizado de Reuni.

Havia, então, 54 estabelecimentos vinculados ao Ministério da Educação. Hoje, são 68 a receber dinheiro do Tesouro, incluindo 5 ainda em processo de criação.

Se as verbas livres passam por um processo de estrangulamento, destaca a reportagem, a política petista levou a uma disparada dos gastos de caráter obrigatório nas universidades, basicamente destinados a salários e aposentadorias de professores e servidores administrativos.

Esses desembolsos saltaram de R$ 22,8 bilhões, em 2007 (valores atualizados pelo IPCA), ano de lançamento do Reuni, para R$ 38,1 bilhões orçados neste ano e não sujeitos à tesoura do MEC.

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