Publicado em 26/02/2016 às 21h40.

Após 12 anos, Roberto Santos retoma projeto de cirurgia bariátrica

A cirurgia se destina à redução do estômago de pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida

Redação
Ricci/Secom
Foto: Bruno Ricci/Secom

 

Depois de 12 anos, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) retoma o projeto para a realização de cirurgia bariátrica. O procedimento foi realizado na manhã desta sexta-feira (26), por videolaparoscopia, com uma equipe formada por sete profissionais (três médicos, três anestesistas e um residente em anestesia) liderada pelo cirurgião Leonardo Vinhas, tendo sido assistida pelo chefe da cirurgia do HGRS, Leonardo Canedo.

De acordo com o cirurgião Leonardo Vinhas, a intenção da equipe é realizar mais de uma cirurgia bariátrica por semana no Roberto Santos, obedecendo a lista de pacientes do  Centro de Referência Estadual de Assistência ao Diabetes e Endocrinologia (Cedeba). “Esta foi a primeira feita por videolaparoscopia, durou 50 minutos e o paciente, Rodrigo Pereira dos Santos, de 32 anos, residente no Nordeste de Amaralina, pesava 148 kg, deverá ter alta amanhã do hospital e poderá retomar as suas atividades normais dentro de dez dias”, disse o cirurgião.

A cirurgia bariátrica se destina à redução do estomago de pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida. “Feita por videolaparoscopia, técnica mais moderna e menos invasiva, deixa o paciente mais confortável, tendo uma recuperação tranqüila e sem os problemas que poderiam ser ocasionados se a cirurgia fosse realizada por corte. Além disso, o paciente fica menos dias internado e retorna rapidamente aos seus afazeres”, esclareceu Vinhas.

De acordo com o chefe do setor de Anestesia do HGRS, Admirço Lima Filho, primeiro o paciente é monitorizado, na sequência faz a anestesia geral. Em seguida o médico faz o primeiro furo no local do umbigo onde introduz a câmera de vídeo laparoscopia, depois serão feitos mais três furos pequenos, por volta de 1 cm, para a introdução da câmera, e aí começa a cirurgia, que é na verdade a redução do volume do estômago e mudança do trânsito intestinal. “A vantagem da cirurgia por vídeo é que não existe uma grande incisão E a recuperação é bem melhor”, finaliza o anestesista.

Fizeram parte da equipe os médicos cirurgiões Leonardo Vinhas, Adriano Rios e Luiz Sérgio Pereira e os anestesistas José Admirço Lima filho, Carlos Kleber de Oliveira e Hugo Dantas e Rogério Souza (residente).

 

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.