Publicado em 08/09/2020 às 12h33.

Barraca do Pipa deve ficar uma semana interditada após permitir aglomerações

Estabelecimento foi um dos 52 interditados pela prefeitura no fim de semana; cerca de 2,7 mil vistorias foram realizadas

Rayllanna Lima
Foto: leitor bahia.ba
Foto: leitor bahia.ba

 

Interditada no fim de semana por permitir aglomerações e descumprir diversos pontos dos protocolos de segurança definidos pela Prefeitura de Salvador, a Barraca do Pipa deve ficar uma semana sem funcionar.

Localizado no bairro Praia do Flamengo, o restaurante foi um dos 52 estabelecimentos comerciais interditados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), por descumprirem regras de combate ao novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

Em entrevista ao bahia.ba, o coordenador de fiscalização da pasta, Everaldo Freitas, informou que, além de não ordenar as filas , garantindo o distanciamento, a higienização das mesas não estava sendo realizada a cada troca de cliente. A interdição ocorreu no domingo (6).

Foto: leitor bahia.ba
Foto: leitor bahia.ba

 

“Estava com muita aglomeração na parte externa. Não estavam controlando a fila. Pessoas em pé, sem máscaras. É importante salientar que é de responsabilidade do proprietário do estabelecimento cuidar de seus clientes. Ordenar, colocar seguranças, funcionários, fazer o disciplinamento para respeitar o distanciamento das pessoas. Não conseguiu fazer isso. Outro ponto foi a questão da higienização das mesas e cadeiras após o uso. Isso é muito importante, até para garantir ao seu cliente que você esta respeitando os protocolos de segurança”, afirmou.

Como pouquíssimas pessoas nesse e em outro estabelecimentos foram encontrados sem o item considerado o principal para não transmitir o vírus, Freitas relembrou algumas regras. “Só pode remover [a máscara] quando estiver consumindo o alimento ou a bebida na mesa, sentado. Se sai da mesa para qualquer dependência do restaurante tem que colocar. E o proprietário do estabelecimento é responsável por isso, que atende um dos protocolos definidos pelo prefeito ACM neto”, disse.

Fiscalização – Ao longo do feriadão a Sedur realizou 2,7 mil vistorias, sendo 1,8 mil bares e 200 restaurantes. Foram 52 interdições, sendo 44 bares, três restaurantes e algumas lanchonetes. Além dos bares, as lojas de conveniência também têm preocupado a gestão municipal. “Nossa preocupação é com grande com as lojas de conveniência e a questão de aglomeração de pessoas. Houve, em Stella Maris, duas lojas de conveniência, e também em Itapuã, vendendo e as pessoas aglomerando, sem máscaras”acrescentou.

Os estabelecimentos que foram interditados devem ficar pelo menos uma semana sem funcionar, que é o tempo que geralmente duram a avaliação dos processos de pedido de reabertura, conforme explicou o coordenador de fiscalização da Sedur. O primeiro passo é entrar com uma solicitação informando que corrigiu as irregularidades, “para que seja fielmente atendido todo o protocolo específico daquela atividade”.

“Ele vai dizer que tomou as devidas providências quanto as irregularidades encontradas. Vai ser feita a vistoria pelo órgão, e aí libera-se a atividade. Mas só depois de sanar todas as irregularidades encontradas. Esse processo demora em torno de sete dias. Tudo depende do proprietário do estabelecimento protocolar o pedido e dizer que está tomando todas as medidas necessárias para que não ocorra mais aquele fato. Caso haja um novo fato, aí ele pode ter sua licença cassada”, garantiu.

Everaldo Freitas também pediu a colaboração da população. “A gente tem que informar que a pandemia ainda não acabou. Que as pessoas, ao optarem a ir para bares e restaurantes, verificarem os protocolos. E, se achar algum tipo de irregularidade denunciar pelo 160 e cobrar dos proprietário as medidas necessárias”.

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