Publicado em 15/04/2024 às 21h20.

Briga entre vizinhos em condomínio luxuoso da Vitória acaba na Justiça

O juiz Érico Rodrigues Vieira, da 3ª Vara Cível, determinou a imediata suspensão da obra no apartamento do empresário acusado

Redação
Foto: Google Maps

 

Um desentendimento entre vizinhos do Edifício Mansão Wildberger, situado no Corredor da Vitória, área nobre da capital baiana, foi parar na Justiça. Uma obra realizada em um dos apartamentos tem sido alvo de uma ação judicial que tramita na 3ª Vara Cível de Salvador.

De acordo com ação judicial a qual o bahia.ba teve acesso, o imóvel alvo da ação é de propriedade do empresário Bruno Lima Rodrigues, que seria proprietário da marca “Supercoffee”. Segundo os vizinhos, as intervenções realizadas pelo dono do apartamento têm provocado inúmeros prejuízos.

Em um trecho da denúncia, um dos moradores alega “infiltrações, vazamentos, barulhos extremos de equipamentos pesados sendo utilizados ao longo do dia e por vários dias seguidos; queda, em mais de um local, de parte do gesso do teto do seu apartamento e rachaduras nas paredes do imóvel nº 3102″. Datada de 27 de março, a ação foi movida por Pasu Patrimonial Ltda, Paulo Fernando de Oliveira Regis e Sumaia Almeida Menezes Regis.

Determinação da Justiça – O juiz Érico Rodrigues Vieira, da 3ª Vara Cível, determinou a imediata suspensão da obra no apartamento do empresário. A multa diária pelo descumprimento é de R$ 10 mil. Além das reclamações, o juiz Érico Rodrigues Vieira também levou em consideração para suspender a obra o resultado de uma perícia no local feita por um engenheiro civil, que atestou grave risco de dano ao imóvel.

Descumprimento – Os autores da medida afirmam que o empresário ignorou a determinação judicial e segue com a obra no apartamento. De acordo com os condôminos, o empresário Bruno Lima Rodrigues também é alvo de uma outra ação movida, desta vez de natureza penal.

“Ademais, a acionante notificou duas vezes a administração do Condomínio Mansão Wildberger para tomar medidas, conforme a Convenção Condominial e o Regimento. Também registrou queixa na Polícia Civil e denunciou as irregularidades à Secretaria de Urbanismo e Obras do Município de Salvador, resultando no embargo da obra do réu”, diz um outro trecho da ação.

Veja o trecho do documento que determina a suspensão da obra:

 

Foto: Reprodução/ Sentença Judicial

 

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