Publicado em 01/05/2016 às 17h00.

Dia do Trabalho: papa pede desenvolvimento que respeite dignidade

Francisco também aproveitou para mostrar preocupação com os abusos cometidos por membros da Igreja contra menores

Redação

Papa abril

 

O papa Francisco apelou neste domingo (1°), Dia do Trabalho, a um “modelo de desenvolvimento que tenha em conta a dignidade humana” e que respeite as normas trabalhistas. O sumo pontífice recordou que segunda-feira (2) começa em Roma uma conferência internacional que abordará o tema desenvolvimento sustentável e as formas mais vulneráveis do trabalho.

“Espero que possa sensibilizar as autoridades, as instituições políticas e econômicas e a sociedade civil para que se promova um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a dignidade humana, o pleno respeito das normas sobre o trabalho e o meio ambiente”, disse Francisco.

Ainda na oração Regina Coeli (Rainha do Céu), que substitui o Angelus no período pascal, o Papa qualificou de “tragédia” os abusos sexuais cometidos contra menores e pediu para serem “castigados severamente” os criminosos.

O papa falou sobre esse tema depois de saudar os membros da Associação Meter, que lutam contra qualquer tipo de abusos a menores e que estavam hoje na Praça de São Pedro, no Vaticano. Desde o início do seu pontificado, Francisco tem mostrado preocupação com os abusos cometidos por membros da Igreja contra menores e pediu inclusive perdão por esses atos.

Os conflitos armados no mundo estiveram novamente em destaque nas palavras do pontífice, que falou na “espiral de violência” e “desesperada situação humana” que se vive na Síria, sobretudo em cidades como Alepo. “Exorto a todas as partes implicadas no conflito para que respeitem o cessar-fogo e a reforcem o diálogo em curso, a única via para a paz”, afirmou na janela do apartamento apostólico e ante centenas de fiéis que o escutavam.

Na última semana registrou-se uma onda de violência em Alepo, com bombardeios que atingiram inclusive estruturas como hospitais, um deles da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras, em que morreram 50 pessoas.

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