Publicado em 03/02/2016 às 10h23.

Ônibus sem acordo com patronato; líder de sindicato sugere boicote

O presidente do sindicato dos rodoviários sugere que o trabalhador boicote a empresa caso não cumpra com a obrigação

João Brandão
Foto: Gabriel Lima/ Agecom
Foto: Gabriel Lima/ Agecom / Divulgação

 

Os rodoviários e donos de empresas de ônibus de Salvador ainda não chegaram a um acordo sobre a gratificação do Carnaval e, nesta quarta-feira (3), dia de abertura da festa, mantêm a negociação. Caso não cheguem a um consenso, os trabalhadores ameaçam rodar com horário reduzido durante a folia (entre 6h e 18h).

Diante do protesto dos trabalhadores, a Secretaria de Mobilidade disse ter uma solução. “Entendemos que vamos chegar a um acordo, mas temos como plano B colocar vans de transporte escolar, de turismo e veículos do Subsistema de Transporte Especial Complementar [Stec] para atender à população”, explicou o chefe da pasta, Fábio Mota, ao jornal A Tarde.

O impasse entre o sindicato e patronato é sobre o valor que será pago para a categoria durante o Carnaval. Os rodoviários pedem mais do que o dobro que ganharam no ano passado: R$ 1,5 milhão – em 2015, eles ganharam R$ 700 mil – enquanto os empresários oferecem R$ 800 mil. Em 2014, eles receberam R$ 600 mil.

 

(Foto: Reprodução / Facebook Hélio Ferreira)
(Foto: Reprodução / Facebook Hélio Ferreira)

 

Boicote – No Facebook, um suposto rodoviário questionou o líder da classe, Hélio Ferreira, sobre a sua folga. O internauta diz que “muitos funcionários vão trabalhar sábado e domingo, e folga segunda e terça”. Mas, segundo ele, terça é a folga normal de escala. Hélio então sugere que o trabalhador boicote a empresa. “Se ele te escalou em sua folga sem sua permissão, você não tem obrigação de ir trabalhar. É a sua folga. E se ele não está respeitando o acordo, deixa o carro na garagem”, respondeu.

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