Publicado em 22/12/2015 às 15h00.

Taxa de desemprego em Salvador é de quase 20%

De acordo com pesquisa do Dieese, em números absolutos, a quantidade de desempregados variou de 358 mil em outubro para 367 mil em novembro

Agência Brasil
carteira trabalho
Imagem ilustrativa (Fotos Públicas)

A região metropolitana de Salvador registrou aumento de 0,4 ponto percentual na taxa de desemprego entre outubro e novembro. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)  divulgada hoje (22) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 19,6% da população economicamente ativa da capital baiana está sem trabalho. Em números absolutos, a quantidade de desempregados variou de 358 mil em outubro para 367 mil em novembro.

Na região metropolitana de Porto Alegre também houve uma elevação discreta do percentual de desempregados, de 10,1% em outubro para 10,2 % em novembro. O que significa, de acordo com a PED, um contingente de 189 mil pessoas sem trabalho.

Nas metrópoles de Fortaleza e São Paulo houve uma pequena redução do percentual de desempregados. Na Grande São Paulo, foi registrada queda de 0,2 ponto percentual, deixando o índice em 14,1% em novembro – 1,57 milhão de pessoas. Na capital cearense o percentual caiu de 9,4% em outubro para 9,2% em novembro, o equivalente a 169 mil desempregados. No Distrito Federal a taxa de desemprego ficou estável.

Salvador também foi a metrópole que registrou maior aumento no nível de ocupação, um crescimento de 1,3% no número de postos de trabalho. Em números absolutos, o maior crescimento foi no setor de serviços, com a abertura de 17 mil vagas. A indústria de transformação da capital baiana empregou mais 3 mil pessoas.

No Distrito Federal foi registrada uma elevação de 0,9% no nível de ocupação. O setor de serviços contribuiu com 18 mil novas vagas. A indústria de transformação registrou a abertura de mil novos postos.

Nas regiões metropolitanas de Fortaleza e Porto Alegre, o nível de ocupação caiu 1,1%. Em ambas as capitais, a maior queda absoluta foi no ramo de comércio e reparação de veículos automotores. Na Grande Fortaleza, foram fechadas 13 mil vagas e em Porto Alegre, 14 mil. A indústria de transformação registrou ainda a perda de 9 mil postos na metrópole gaúcha e de 3 mil na cearense.

Em São Paulo, o nível de ocupação ficou praticamente estável, com crescimento de 0,1%. Na Grande São Paulo, o setor de serviços abriu 56 mil postos e o ramo de comércio e reparação de veículos automotores fechou 46 mil.

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