Prefeito elogia oposição e Geraldo Jr. por aprovação de Estatuto por unanimidade

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), parabenizou, na manhã desta sexta-feira (19), o presidente da Câmara Municipal , Geraldo Jr. (MDB), pela aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa por unanimidade.

“Parabéns vereadores da base da oposição. […] Nós estamos todos aqui pra dar a nossa contribuição para que a nossa cidade continue servindo ao povo. Todos nós precisamos reconhecer, nesta manhã, a capacidade do nosso presidente da Câmara. A capacidade que ele tem de reunir os opostos. De convergir as divergências e de unir a todos para que a cidade possa avançar. Então, Geraldo, depois de mais de uma década que esse estatuto estava na Câmara Municipal, foi preciso a sua decisão firme, mas acima de tudo a sua capacidade de articulação para que esse estatuto pudesse ter sido aprovado por unanimidade”, disse o prefeito.

Ainda durante o ato de regulamentação do Estatuto, realizado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, o prefeito Bruno Reis aproveitou para agradecer a vereadores da bancada da oposição na Câmara.

Entre os citados, o prefeito parabenizou a vereadora líder da oposição Marta Rodrigues (PT) e Silvio Humberto (PSB). “[Marta] faz oposição responsável na Câmara Municipal. [Parabéns] ao vereador Silvio Humberto (PSB), que tem uma história marcada na defesa, na luta, e no combate a qualquer tipo de discriminação nessa cidade”, disse.

Bruno também agradeceu aos vereadores Luiz Carlos (PT), Thiago Ferreira (PT), Edvaldo Brito (PSD), Moisés Rocha (PT), Maria Marighella (PT), entre outros.

O estatuto visa estimular o poder público municipal a promover ações para equidade racial e combate ao racismo na capital baiana. Dentre estas ações estão a criação do Sistema Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Sismupir), ações de enfrentamento das desigualdades étnico-raciais nos diversos setores sociais, o reconhecimento e o incentivo às manifestações culturais, regularização fundiária e moradia e reserva de vagas de trabalho para pessoas negras. A construção do documento contou com a colaboração da sociedade civil, através de audiências públicas.