Publicado em 19/02/2016 às 12h40.

Audiência do caso Geovane é suspensa devido a ausência de PMs

Após mais de um ano do desaparecimento de Geovane Santana Mascarenhas, a primeira audiência do caso aconteceria nesta sexta, no Fórum Criminal de Sussuarana, em Salvador.

Redação
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

 

A primeira audiência do caso Geovane Santana Mascarenhas, que aconteceria nesta sexta-feira (19), foi suspensa porque quatro dos 11 policiais militares acusados de matar e ocultar o corpo do jovem não compareceram à sessão. Após um ano e meio depois do sumiço do rapaz, esta seria a primeira audiência do caso, em que três testemunhas de acusação, entre elas Jurandy Silva, pai do jovem, seriam ouvidas pela juíza Gelzi Maria Almeida Souza, da 1° Vara do Tribunal do Júri.

Devido à ausência dos quatro PMs, que não compareceram porque estariam de férias e não foram localizados para serem notificados, a audiência teve que ser remarcada, já que a lei obriga o comparecimento dos réus.

Geovane desapareceu no dia 2 de agosto de 2014 e os restos mortais foram encontrados no dia seguinte. O pai dele conseguiu imagens de câmeras de segurança que mostraram o momento em que o rapaz, na época com 22 anos, foi levado por militares lotados nas Rondas Especiais (Rondesp).

O Ministério Público do Estado (MP-BA) denunciou os 11 PMs pelos crimes de sequestro, roubo e homicídio qualificado por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima. Deles, seis policiais ainda foram denunciados por ocultação de cadáver.

Todos os PMs vão ser ouvidos em uma nova data, que não foi informada, para que depois as testemunhas de defesa sejam escutadas. Em seguida, a promotoria deve fazer as alegações finais e encaminhar o relatório para a juíza, que vai decidir se os agentes vão, ou não, a juri popular.

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