Publicado em 01/12/2015 às 16h33.

Professores das universidades estaduais fazem protesto na AL-BA

Ivana Braga

Representantes dos professores das universidades estaduais e de entidades estudantis se reuniram na Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta terça-feira (1º), para acompanhar a realização da sessão que visa alterar o estatuto da categoria. Os docentes reclamam que a medida vai acabar com conquistas, como a  licença sabática, prazo de seis meses a um ano para a qualificação do magistério, além de outros benefícios adquiridos pelo funcionalismo público estadual, consolidados pelo Estatuto do Servidor.

Os manifestantes buscam pressionar os parlamentares baianos a não aprovarem o regime de urgência pedido pelo governador Rui Costa aos projetos encaminhados na semana passada.

Segundo o coordenador do Fórum das Associações dos Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (ADS), Luís Blumen, os professores querem também discutir a crise orçamentária nas instituições: “As universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs) e do Sudoeste (Uesc), por exemplo, correm o risco de fechar, se não receberem mais verbas. Só na Uefs já foram demitidos 110 servidores terceirizados”, relata Blumen.

Durante a abertura dos trabalhos, os manifestantes, que lotaram a galeria da Casa, gritaram palavras de ordem para atrapalhar o pronunciamento dos deputados. De acordo com Blumen, a mobilização dos professores deve ser ampliada com a adesão de outras categorias. Uma reunião, prevista para acontecer ainda na tarde desta terça-feira, na Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), vai discutir a unificação do movimento.

 

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