Publicado em 05/05/2021 às 20h00.

Sindicato nega greve, mas diz que professores só voltarão ao presencial após 2ª dose

Aplicação do reforço da vacina contra a Covid-19 na categoria está prevista para ocorrer em julho

Anderson Ramos / Paloma Teixeira
Foto: Jefferson Peixoto/Secom
Foto: Jefferson Peixoto/Secom

 

O presidente da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-Sindicato BA), Rui Oliveira, negou que a categoria esteja programando uma greve contra o retorno das aulas. Em entrevista ao bahia.ba, ele explicou que os professores vão trabalhar, mas as atividades vão continuar de forma remota, até que a segunda dose da vacina contra a Covid-19 seja aplicada.

“Vamos continuar com o trabalho remoto. O retorno presencial só com a segunda dose da vacina. A segunda dose está prevista apenas para julho e só vamos voltar com todos os protocolos de segurança”, afirmou. A decisão foi tomada em assembleia da categoria, nesta quarta-feira (5).

Nesta manhã, APLB e Prefeitura de Salvador realizaram uma reunião para tratar sobre o tema. No encontro, o prefeito Bruno Reis (DEM) pediu que a categoria retorne para as salas de aula. As escolas foram reabertas na última segunda (3).

“Além de imunizar toda a comunidade escolar, temos protocolos rigorosos em todas as nossas unidades e os números da pandemia estão estáveis. Se esses números voltarem a crescer, eu serei o primeiro a voltar atrás e fechar novamente. Mas precisamos dar esse passo, precisamos avançar”, disse o prefeito.

Ainda na reunião, o Bruno Reis insistiu no consenso e pediu que a APLB apresentasse proposta para o retorno, mas o sindicato manteve a posição de só voltar às aulas, ainda que semipresenciais, depois da segunda dose, que só ocorre 90 dias depois da primeira dose, além de um prazo adicional para se sentirem plenamente seguros da imunidade pretendida.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.