Publicado em 21/08/2017 às 15h01.

Em ação judicial, Câmara diz que Rui foi ‘autoritário’ ao tirar PMs

Presidente da Casa, Leo Prates (DEM), disse que a ausência dos policias militares compromete a segurança da Casa Legislativa

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM), ingressou, na tarde desta segunda-feira (21), com um mandado de segurança para obrigar o governador Rui Costa (PT) que determine o retorno de 10 dos 16 policias militares que faziam a segurança na Casa.

Na ação, o chefe do Legislativo argumenta que o “ato [foi] ilegal, abusivo e arbitrário praticado, com evidente desvio de poder”. “Sem a presença do adequado e devido policiamento militar não há a mínima segurança pública indispensável ao funcionamento das atividades gerais do poder legislativo”, acrescentou.

Ainda no texto, Prates ressalta que sem qualquer justo motivo o governador determinou a “severa redução” do número de policiais militares à disposição da Câmara, “passando, agora, apenas, a 06 (seis), quantidade esta que, à toda evidência, não atende minimamente à questão da segurança pública esperada”.

Apesar de o governo mandar que os PMs voltem para as ruas, nesta segunda, o 18º Batalhão determinou que mais de 10 policias militares façam policiamento da Casa durante a sessão. Além disso, duas viaturas estão presentes na tarde desta segunda.

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