Publicado em 08/05/2020 às 13h13.

Após cancelar compra de R$ 49 mi, Rui Costa diz que respiradores devem chegar na próxima semana

Governador afirmou que ventiladores pulmonares estão sendo negociados com a Turquia, dentre outros países

Alexandre Santos
Rui Costa ao lado do secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas (Foto: Paula Fróes/GOVBA)
Rui Costa ao lado do secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas (Foto: Paula Fróes/GOVBA)

 

O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta sexta-feira (8) que está negociando a aquisição de respiradores com a Turquia e a expectativa é que os equipamentos cheguem à Bahia na próxima semana.

O prazo foi informado um dia após a gestão estadual cancelar uma compra de um lote de ventiladores pulmonares fabricados por uma empresa sediada nos Estados Unidos. O governo baiano chegou a pagar R$ 49 milhões antecipadamente pelos equipamentos, encomendado pelo Consórcio Nordeste, mas os fornecedores atrasariam a entrega.

“Estamos buscando alternativa. Nesse momento, estamos negociando e finalizando hoje uma nova aquisição com a Turquia e com outros países. Temos buscando no mundo inteiro. Com alguns países do mundo nesse momento retornando lentamente à normalidade, caso da Alemanha, de alguns países da Europa, a pressão sobre a demanda a gente espera que comece a diminuir nos próximos dias”, disse Rui Costa em entrevista ao jornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia.

“Nós abrimos novos contatos pra tentar garantir chegar esses respiradores no estado, na próxima semana, e no Nordeste também. Porque nós estamos trabalhando tanto para adquirir para o estado da Bahia como para o Consórcio Nordeste. Não é fácil. Tem propostas absurdas, de tudo quanto é preço, e condições também que não garantem prazo de entrega, e o prazo de entrega nesse momento é fundamental”, declarou o governador.

Mais cedo, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, assegurou que o valor antecipado aos chineses será devolvido.

Erramos: Diferentemente do que foi publicado anteriormente no título e no segundo parágrafo do texto, a compra cancelada era de respiradores de uma empresa sediada nos EUA, e não na China. A informação foi corrigida.

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