Publicado em 22/11/2020 às 20h00.

Ministério da Saúde fala em carta de intenção para adquirir doses de vacinas

Durante a semana, Ministério da Saúde se reuniu com Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto e Moderna

Redação
Foto: Governo de São Paulo
Foto: Governo de São Paulo

 

O Ministério da Saúde afirmou neste domingo (22) que deverá assinar “cartas de intenção não-vinculantes” com cinco laboratórios que estão desenvolvendo vacinas para a Covid-19 para adquirir os imunizantes no futuro. Durante a semana, a pasta do governo federal se reuniu com representantes das empresas Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto e Moderna.

A carta à qual se refere o ministério é o mesmo instrumento usado pelo ministro Eduardo Pazuello no caso da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Dias depois, Pazuello foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, que determinou a recusa da compra.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que os encontros foram importantes para o governo tirar dúvidas sobre detalhes técnicos do desenvolvimento das vacinas, sua segurança e eficácia, além de aspectos logísticos para operacionalizar sua distribuição. Para adquirir as vacinas, será preciso cumprir protocolos, como registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), definição de preço máximo pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) e recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

De acordo com O Globo, a pasta calcula ter previsão para acesso a 142,9 milhões de doses em acordos contratuais. A maior aposta é a vacina de Oxford, que poderá ser produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Se tudo ocorrer da maneira planejada, em 2021 o Brasil já poderá produzir na Fiocruz de forma autônoma e com tecnologia nova mais 110 milhões de doses de vacinas”, disse o ministério em nota.

 

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