Publicado em 30/12/2020 às 16h26.

União Química vai pedir uso emergencial no Brasil da Sputnik V em janeiro

Farmacêutica é parceira no Brasil do fundo russo que patrocina o desenvolvimento do imunizante pelo Instituto Gamaleya

Redação
Foto: divulgação Casa Rosada (ARG)/ Fotos Públicas
Foto: divulgação Casa Rosada (ARG)/ Fotos Públicas

 

 

A brasileira União Química informou nesta quarta-feira (30) que vai pedir a liberação para uso emergencial do imunizante Sputnik V no país em janeiro, assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar os testes da fase 3. A farmacêutica é uma das parceiras do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produção da vacina no Brasil.

Na noite de terça-feira (29), a Anvisa recebeu o pedido do laboratório para realizar a pesquisa clínica da vacina no Brasil. A resposta deve ser emitida em até 72 horas. A Suptnik V foi a vacina escolhida pela Argentina, que começou sua campanha de imunização na terça-feira (29).

“Com testes feitos fora do Brasil, e essencialmente na Rússia, nós também estamos submetendo à Anvisa estes testes para que possa, com os elementos de segurança, eficácia e bem- estar da população, ter os elementos para o pedido emergencial no Brasil”, afirmou o diretor de Negócios Internacionais da União Química, Rogério Rosso.

O executivo informou que o laboratório também deve começar a produzir a vacina no Brasil em janeiro, a uma média de 8 milhões de doses por mês. “Todas as industrias farmacêuticas do planeta vão precisar se adequar. Nós já temos equipamentos muito similares ao Instituto Gamaleya (responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V), que nos permite realizar uma parte da produção produção nas próximas semanas”, afirmou Rosso. Fonte: G1.

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