Publicado em 29/06/2021 às 16h43.

Queiroga anuncia que Ministério da Saúde vai suspender contrato da Covaxin

“Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento”, disse o ministro à CNN Brasil

Redação
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde (Foto: Agência Senado)
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde (Foto: Agência Senado)

 

Depois das acusações polêmicas feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, envolvendo o contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidiu nesta terça-feira (29) suspender a negociação, intermediada pela farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos.

“Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento”, disse o ministro à CNN Brasil.

Assinado em fevereiro deste ano pelo governo brasileiro, o contrato para a aquisição da vacina Covaxin previa a importação de 20 milhões de doses do imunizante, desenvolvido pela indiana Bharat Biotech.

No entanto, as doses nunca chegaram a ser enviadas ao Brasil, devido às seguidas negativas de pedidos de importação do imunizante por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A justificativa da agência é de que os pedidos não atendiam aos critérios técnicos.

Polêmica
Nos últimos dias, a vacina indiana virou questão política após vir a público, por meio do depoimento de Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor da área de importação do Ministério da Saúde, ao Ministério Público, acusações de irregularidades no contrato de aquisição dos imunizantes. Ele afirmou que sofreu “pressão atípica” para acelerar os trâmites da Covaxin dentro da pasta.

A partir das informações veiculadas por Miranda, a negociação entre o governo federal e a Precisa Medicamentos entrou na pauta da CPI da Pandemia, no Senado.

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