Publicado em 17/01/2024 às 11h31.

Prefeito se dispõe a mediar acordo, apesar de relação privada entre cordeiros e blocos

‘Não cabe decidir qual o valor a ser pago pela diária, mas a prefeitura está à disposição pra mediar’, afirmou o prefeito de Salvador

Alexandre Santos / Jamile Amine
Foto: Alexandre Santos / bahia.ba

 

Apesar de destacar que as negociações entre os cordeiros e os blocos ocorrem dentro de relação privada, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) se dispôs a mediar um acordo entre as partes a respeito do valor da diária dos trabalhadores no Carnaval de Salvador. Enquanto a categoria reivindicava o valor de R$ 150, os empresários anunciaram o pagamento de R$ 80 pelo serviço em 2024.

“É um fato, uma constatação, que o valor da diária é uma relação privada entre as empresas de entretenimento que tem a gestão dos blocos privados e os cordeiros. A prefeitura é mero mediador. Não cabe à prefeitura decidir qual o valor a ser pago pela diária, mas a prefeitura está à disposição pra mediar, pra tentar construir algum acordo”, afirmou o chefe do Executivo municipal nesta quarta-feira (17), durante entrega das obras de requalificação da Rua Afonso Celso, na orla da Barra.

Bruno afirmou ainda que a gestão municipal já tem as “maiores responsabilidades” na organização do Carnaval, mas disse que a festa também envolve outros atores com suas próprias atribuições. “Nessas responsabilidades, o que a prefeitura pode é mediar”, argumentou o prefeito.

Na ocasião, ele mencionou também que já existe uma legislação a respeito da atividade dos cordeiros na capital baiana e informou que ela vem sendo atualizada. “Há um decreto de 2009 que regulamenta essa atividade na cidade. Esse decreto está sendo reeditado, inclusive com penalidades caso seja descumpridas as suas obrigações, dentre as quais está o fornecimento de água”, lembrou.

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