Publicado em 13/01/2021 às 11h22.

‘Eu acredito nas instituições’, diz governador sobre a PM em discurso na Vila Militar

Rui participou da cerimônia de troca de Comando da Polícia Militar entre os coronéis Anselmo Brandão e Paulo Coutinho

Eduardo Dias / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

O governador Rui Costa (PT) disse nesta quarta-feira (13) que acredita nas instituições e declarou estar orgulhoso por ser o governador da Bahia e comandar “esta grande instituição do estado e do povo da Bahia”. Rui discursou na cerimônia de troca do Comando Geral da Polícia Militar, entre o coronel Anselmo Brandão e o também coronel Paulo Coutinho.

“Eu começo dizendo sobre o meu orgulho. Orgulho de estar mais uma vez na Polícia Militar, orgulho de ser o governador da Bahia e comandar esta grande instituição do estado e do povo da Bahia. Todas as vezes que vim aqui e tive a oportunidade de falar, aqui ou na Assembleia, mas especialmente nesses atos militares, eu tenho repetido algo que para mim tem um valor muito forte: eu acredito nas instituições. O meu desejo como ser humano, como brasileiro que sou, é de ver esse país parecido com as grandes nações do mundo. Parecido na força e na solidez de suas instituições. Parecido no respeito à Constituição do nosso país. Parecido na determinação e na busca por superação nas dificuldades. E eu diria que me identifico e disse algumas vezes e vou repetir: essa instituição terá por parte do governador da Bahia a pronta e vigorosa defesa todas as vezes que essa instituição honrar a sua história de quase 200 anos. Honrar o respeito à Constituição Federal e Estadual. Estarei prontamente alinhado com essa tropa para defender cada um, não só como obrigação de chefe de Estado, mas eu diria como uma identidade de vida, de história de vida”, afirmou Rui.

O governador fez questão de ressaltar que a Polícia Militar é formada por “pessoas iguais” a ele, se referindo que na instituição militar não há filhos de famílias abastadas, ou seja, que possuem prosperidades, riquezas e abundância de bens materiais.

“Aqui, mesmo na carreira de oficiais, não tem filhos de famílias abastadas, e acho que esse país está muito polarizado, e eu com a minha história de vida, seja pessoal ou política, tenho orgulho e repito várias vezes, mesmo eventualmente sendo contestado várias vezes por pessoas que caminham ao meu lado, seja na vida ou na política, essa instituição é formada por pessoas iguais a mim. Eu estudei nesse colégio aqui do lado, o Luís Tarquínio, nasci em um morro que dá para ver daqui da Vila Militar, assim como cada um que compõe essa instituição, sejam soldados, sargentos, ou na totalidade de seus oficiais. Cada um tem a sua história de vida, como Anselmo relatou aqui, de uma família de 13 filhos, sua história pessoal de superação e, acima de tudo, isso aqui representa uma carreira que é desejada por muitos”, completou.

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