Publicado em 12/11/2021 às 07h13. Atualizado em 12/11/2021 às 07h41.

Força-tarefa cumpre dois mandados de prisão por sonegação fiscal

Grupo empresarial da área de comunicação visual teria deixado de pagar mais de R$ 15 milhões em tributos, segundo a Sefaz-BA

Redação
Foto: Ascom Sefaz
Foto: Ascom Sefaz

 

 

A Operação Impressão Digital cumpre nesta sexta-feira (12) dois mandados de prisão contra gestores de um grupo empresarial da área de materiais e equipamentos de impressão, envelopamento e comunicação visual. A empresa é acusada de sonegar mais de R$ 15 milhões. A operação investiga também o crime de lavagem de dinheiro. Também estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em Salvador e Lauro de Freitas, além de Barueri (SP); Eusébio e Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Foi ainda determinado o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, a fim de garantir a recuperação dos valores sonegados. Será realizada entrevista coletiva virtual (https://bit.ly/3Fbp0w2) às 10h30 para informar os resultados da operação.

“Durante as investigações identificamos fraudes no quadro societário das empresas criadas em nome de terceiros. Essas empresas eram posteriormente abandonadas e imediatamente sucedidas por outras, no mesmo segmento de mercado, deixando valores expressivos de débitos tributários e promovendo a blindagem patrimonial dos verdadeiros gestores”, disse a titular da Dececap, delegada Márcia Pereira.

A Operação Impressão Digital é uma iniciativa da força-tarefa de combate à sonegação fiscal, composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia; Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (INFIP/Sefaz-BA); pela Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), da Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD), e do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil da Bahia.

A operação contou com o apoio do Gaesf do Ministério Público do Ceará, dos Dracos das Polícias Civil de Pernambuco e Ceará e da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) de São Paulo. Segundo a força-tarefa, as atividades do grupo se estendem por vários estados. A operação deflagrada visa interromper manobras fraudulentas, adotadas para embaraçar a fiscalização.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.