Publicado em 07/06/2023 às 18h37.

Governador revela criação do Ideba visando antecipação e ajustes para o Ideb

A Bahia teve crescimento no resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ano passado

Carolina Papa / Leilane Teixeira
Foto: Carolina Papa / bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, comentou o crescimento do resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Bahia no ano passado. O Ideb da Bahia na rede estadual foi o terceiro que mais cresceu, saltando de 3,2 para 3,5.

Segundo o governador, os indicadores também levam em consideração o salário e estímulos dados para a Educação, como infraestrutura, por exemplo. “Os indicadores eles têm a ver também com o salário, tem a ver com o estímulo, o bem-estar dos professores, dos servidores, tem a ver com o ambiente da escola”, pontuou.

O governador revelou ainda que criou o Instituto de Educação da Bahia (Ideba) para fazer as pesquisas internas antes mesmo de esperar pelo o Ideb, que é de âmbito federal.

“Existe um exercício que eu comecei a fazer em 2019 criando o Ideba, para a gente não ficar só dependente do Ideb, que é do Governo Federal. Então antes mesmo de acontecer as provas de avaliação federal a gente faz a nossa, a gente monitora isso e vai vendo aonde é que estão os equívocos, consertando. Nós fizemos uma contratação de assessoria com a Fundação Getúlio Vargas. Então para além das obras entregues que ajudam, para além das condições de salário, além das condições de projetos e programas que estimulam os estudantes a ficarem na escola, a gente também tem trabalhado muito na formação de professores para que a gente possa modificar agora a expectativa, para que a gente possa dar outro salto”, justificou.

O ex-secretário de Educação afirmou ainda que trabalha nas melhorias para que não haja redução na avaliação. “E todo mundo sabe o que é que interfere nas avaliações do Ideb, que é a evasão escolar, onde nós estamos colocando boa alimentação, boas escolas. Vai ter agora um programa de bolsas. E a reprovação, que nós também estamos tratando disso, formar o professor, a professora de forma continuada para a gente interferir nisso e aprendizagem a proficiência que é botar uma carga naturalmente de formação, qualificação, principalmente naquelas áreas de química, física, que é onde geralmente os estudantes têm mais dificuldade, mas sem perder de vista outras áreas”.

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