Publicado em 06/10/2025 às 08h56.

Ato pede libertação de ativistas brasileiros presos por Israel

Ativistas pró-Palestina se reuniram no centro de São Paulo neste domingo (5)

Redação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

Manifestantes pró-Palestina realizaram ato neste domingo (5) na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir o fim dos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza. O grupo também prestou solidariedade aos ativistas da Flotilha Global Sumud que tentavam chegar à Palestina para levar ajuda humanitária e foram presos por agentes israelenses na última semana.

Mais de 400 ativistas foram detidos desde a última quarta-feira (1º), entre eles onze são brasileiros. Os manifestantes pediram que o governo brasileiro endureça o posicionamento em relação a Israel. Para o Itamaraty, a interceptação fere direito internacional de liberdade de navegação, previsto por convenção das Nações Unidas, além da “detenção ilegal de ativistas pacíficos”.

Em nota na última quinta-feira (2), o Ministério das Relações Exteriores cobrou a liberação dos brasileiros detidos. O Brasil defende que Israel “deverá ser responsabilizado por quaisquer atos ilegais e violentos cometidos contra a Flotilha e contra os ativistas pacíficos que dela participam e deverá assegurar sua segurança, bem-estar e integridade física enquanto permanecerem sob a custódia de autoridades israelenses”.

Flotilha Global Sumud

A Flotilha Global Sumud reuniu cerca de 50 embarcações que levavam 461 ativistas de diversas partes do mundo com doações de alimentos e remédios para o litoral da Faixa de Gaza. A intenção da mobilização é diminuir o impacto do bloqueio israelense à região, que tem levado a mortes por inanição e a surtos de doenças ligadas à higiene básica e às condições de vida.

Todos os barcos foram interceptados e seus tripulantes presos ainda fora das águas territoriais israelenses, com uso de equipamentos e tropas da marinha e da força aérea de Israel. Segundo as denúncias, os militares israelenses estariam fazendo uso de violência não justificada, como teria alegadamente ocorrido à ativista norueguesa Greta Thunberg. Ela teria sido arrastada e espancada, à vista dos demais militantes, para ser exemplo.

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