Publicado em 11/09/2018 às 20h20.

Servidores do Ibram criticam criação de agência para cuidar de museus

Ministro da Cultura se reuniu nesta terça com funcionários do instituto, que questionaram o motivo da criação da Abram sem consultá-los

Redação
Foto: Ricardo Moraes/Reuters/Agência Brasil
Foto: Ricardo Moraes/Reuters/Agência Brasil

 

Após o presidente Michel Temer (MDB) anunciar a criação da Agência Brasileira de Museus (Abram) e, consequentemente, a extinção do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão reuniu-se com os funcionários do instituto nesta terça-feira (11).

Na reunião, que durou cerca de três horas, os trabalhadores do Ibram questionaram o porquê da decisão ter sido tomada sem consultá-los e de que forma a nova agência poderia melhorar a situação dos museus.

“Eu quero saber o que eu faço agora. Vou para a minha sala e tenho uma série de questões para resolver. O que acontece agora? Eu te digo: estou ofendida”, disse uma das funcionárias do Ibram ao ministro.

Leitão disse que só haverá extinção do Ibram quando a Abram e a Secretaria de Museus e Acervos Museológicos, que será criada pelo Ministério da Cultura, estiverem constituídas e quando houver uma definição sobre servidores e instituições.

“Não há risco. Não há nada que esteja na Medida Provisória que implique risco de paralisia, descontinuidade ou situação não resolvida. O último ato será a extinção do Ibram, quando não tiver mais nada nessa caixa”, disse Leitão.

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